domingo, 27 de novembro de 2011

O que nos rende os bons papos de sábado...

                                   Os sábados
Impulsionada por uma melodia agradável, de letra forte que repete na mídia e da qual eu nunca tivera contato antes, lá fui eu em busca de pesquisa.As primeiras estrofes já imbuídas no cérebro, fez com que fosse fácil saber quem cantava aquela melodia que já tomava conta dos meus pensamentos e "louca" pra contextualizá-la nos processos socioculturais e época, crescente foi a minha curiosidade.Socializei com amigos a minha curiosidade, tentei encaixá-la no processo das Diretas Já. Embora muito pequenina, mas lembro fortemente de "flashes" de cenas fortes em prol daquele movimento e de discursos de pessoas de renome do cenário político da época que eu assistia na televisão.Sem entender, entendo tudo o que se passara naquele momento.Coisas, que só o tempo écapaz de fazer por nós.Vieram os livros, professores, pesquisas, histórias contadas por meus antescendentes, que confirmaram e fizeram-me entender a importância e significado de tudo aquilo que um dia, enquanto criança despertou-me.Sem muitas delongas, abaixo segue a tal letra: 
                                                                            Recado
Se me der um beijo eu gosto
Se me der um tapa eu brigo
Se me der um grito não calo
Se mandar calar mais eu falo
Mas se me der a mão
Claro, aperto
Se for franco
Direto e aberto
Tô contigo amigo e não abro
Vamos ver o diabo de perto
Mas preste bem atenção, seu moço
Não engulo a fruta e o caroço
Minha vida é tutano é osso
Liberdade virou prisão
Se é amor deu e recebeu
Se é suor só o meu e o teu
Verbo eu pra mim já morreu
Quem mandava em mim nem nasceu
É viver e aprender
Vá viver e entender, malandro
Vai compreender
Vá tratar de viver
E se tentar me tolher é igual
Ao fulano de tal que taí
Se é pra ir vamos juntos
Se não é já não tô nem aqui 
Não sei se estou correta quanto aos meus pensamentos e a partir disso vou pesquisar mais sobre o autor, pois dele conheço pouco, pois o que mais conhecia do mesmo era: "viver e não ter a vergonha de ser feliz"...
O sábado ainda rendeu-me este vídeo: 


                                                             Linda performance!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Usando a função apelativa da linguagem

Nooooooooooooossa!Fazendo pesquisas sobre preços de celulares, despertei a conhecer mais profundamente as funções de um Tablet.Claro que joguei no Google e apareceram milhares de coisas sobre né?Mas o que vai publicado abaixo (que não é um texto meu) chamou - me a atenção para a função apelativa da linguagem tão presentes na mídia.Nos últimos dias, pensei em casar em traje de noiva e ter mais filhos só porque me emocionei com um comercial da Vivo, de um banco que agora não lembro o nome, mas que fala em educação, etc e até viajei pensando no comercial do Guaraná falando sobre amigos.Tem até aquela musiquinha:Amigos para sempre é o que nós iremos ser, amigos para sempre.Leitor, claro que sinto-me seduzida, mas aí estalo os dedos e rumo de volta à realidade e claro que a sensatez de saber que a vida não é bem assim, nem meu bolso também deixam-me enganar né?
Bom, vou deixar de delongas e lá vai o texto:

Tablet: se você não tem, terá

mar 14, 2011
Há exatos dez meses estive em Las Vegas para um evento e aproveitei para adquirir o meu iPAD. Foi uma aventura, o produto estava esgotado e não estava disponível nas lojas. Era incrível ver a quantidade de pessoas que entrava nas lojas, perguntavam sobre o iPad e faziam cara de decepção ao saber que não iriam levar o iPad para casa. Nem todos sabiam, mas os mais antenados tinham a informação previlegiada, que a única forma de ter seu iPAD, era fazer uma reserva na loja, aguardar o recebimento de um email de aviso e ai você tinha 24 horas para buscar o produto, caso contrário perderia a vez. Minha estadia era curta e com isso me conformei que não seria ainda nessa hora que eu levaria um iPad para casa, mesmo conformado fiz reserva nas 3 lojas de Las Vegas (hehe). Mas para minha surpresa e alegria em 48 horas, recebi um email me avisando que estava disponível meu segundo tablet.
Essa introdução foi para colocar o leitor no clima do que a Apple foi capaz de fazer novamente. Ela conseguiu repetir o sucesso das suas recentes inovações, mas para mim nessa ela se superou. Os mais atentos devem ter notado que eu disse que foi meu segundo tablet. Sim, antes já havia tido um tablet da HP, que também é notebook e sinceramente não vi utilidade nenhuma na função de tablet. Junto tinha um notebook, a escolha era sempre o uso do notebook e chegava até esquecer que eu tinha um tablet.
A Apple conseguiu, por sua vez, ao contrário da HP, posicionar corretamente o produto num espaço que vinha sendo explorado pelo finado Netbook e ao mesmo tempo viabilizou uma infinidade de apps (aplicativos) para essa plataforma.
Após 10 meses de uso e vendo os números que vem sendo divulgados de venda de iPad e outros tablets, os movimentos dos concorrentes da Apple para pegar o vácuo neste movimento e a queda das vendas de PCs, não deixam dúvidas, o tablet veio para ficar.
Muitos ainda me dizem: “Não senti ainda necessidade de ter um tablet” – e minha resposta é: “Pague pra ver. Compre um e nunca mais vai querer ficar sem”. Tecnologia é assim, você não precisa de algo, mas ao ter passa a sentir a necessidade e não se imagina mais vivendo sem aquilo.
Mas o que de fato eu faço com o tablet, que mudou o meu dia a dia? Vamos aos principais fatos:
1) Aumento significativo da leitura de conteúdo da web. Definitivamente o tablet é um dispositivo para consumo de conteúdo e a leitura de blogs, através de leitores de RSS, navegação web, jornais, revistas, eBooks, Redes Sociais, enfim uma infinidade de conteúdo de acesso rápido e de qualquer lugar do mundo. Para quem cultiva o hábito da leitura é um companheiro e tanto. O seu tamanho, peso e estar pronto para o uso, incentivam o seu uso em leituras num sofá, taxi, avião, café entre outros locais onde um notebook traria uma certa dúvida: ligo ou não ligo?
2) Mobilidade de fato. Em termos de mobilidade, comparar um notebook com um tablet é covardia. Se compararmos com um netbook ai sim o critério de mobilidade é passível de discussão, mas nos demais critérios o netbook fica pra trás. Reuniões, eventos, viagens de Negocios o tablet é mais que suficiente, ou melhor, é muito superior.
3) Entretenimento. Neste aspecto os dois itens anteriores contribuem também, pois leitura e mobilidade são ótimos ingredientes do entretenimento, que aliados a infinidade de vídeos, filmes, fotos, músicas e jogos, tornam o iPad um forte concorrente ao videogame e ao PC.
E o que deve vir por ai?
Aplicações de Negócios ainda estão “na prancheta”. Obviamente não seria possível termos o software antes do hardware, mas agora com essa infra estrutura disponível e os mais novos tablets da Samsung, da RIM, da Motorola entre outros, agora é a vez dos produtores de software abastecem os executivos, de aplicativos de Negócios que já vem sendo demandados.
Oportunidades a vista.
A conclusão a que chego é que o tablet achou seu espaço e veio para ficar. A Apple ajudou, mas agora, não importa de qual fabricante será, o fato é que: “Tablet se você não tem, terá”
Nota: Post editado e postado através do app do WordPress para iPad. Ah… Confortavelmente sentado no sofá!!!

Obs:ficou tentado?Não se sinta culpado.Eu tb fiquei...apesar de toda sensatez...

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ambiguamente falando...

Claro que sem perder a elegância, a compostura, a educação...
Acostuma-te a lama que te espera! O homem, que nesta terra miserável, mora, entre feras,sente inevitavelmente necessidade de também ser fera. 

Augusto dos Anjos-Versos íntimos

É gente...a todo tempo temos que estar atentos.Não diz o ditado que para viver é preciso "matar um leão por dia"?Sem feminismos, massssssssss não provoquem-nos ok?
Agora, refletindo sobre a imagem acima, o que será que fez o "rei" dos animais para ser atacado por quem deveria ser "subservientes" ou "passivas"?Rsrsrsrsrsrsrs. 


                  Já que estamos falando de animais...rsrs.

domingo, 6 de novembro de 2011

Pq eu não sou romântico?

Olá galera!Achei interessante esse texto.Achoque me enquadro um pouco nesse contexto.


              
                                    Cada uma a sua maneira...

Já vi muita gente reclamar de seus parceiros e parceiras, e um assunto recorrente é a falta de romantismo. Porém, olhando no comportamento dos casal (pois eu geralmente conheço os dois) não vejo as coisas exatamente desta maneira. O que mais acontece é não reconhecer os atos de romantismo do outro, pois ele dá um presente que não era o que ela queria, ela se arruma toda para um elogio e para ele ficar mais feliz e o esforço não é notado. Isso é o que mais acontece, errar o alvo na hora de agradar com surpresinhas românticas, e isso eu posso afirmar com certa dose de certeza, pois eu não sou romântico, portanto, tudo o que eles fazem que eu não faria é prova de romantismo.
Então por que é que eu não sou romântico? Porque não gosto. Alguém tinha que não gostar disso. As coisas que os outros chamam de “romantismo” é uma lista pronta de coisas como “andar de mãos dadas” ou ”fazer cafuné”, e não leva inteiramente em conta o que a pessoa faz por carinho, e é esse romantismo que eu estou fora. Se todos concordam que as coisas têm valores diferentes para pessoas diferentes, como aquele LP surrado que pode ser apenas uma coisa ocupando espaço no seu porão e, ao mesmo tempo, uma grande relíquia para outra pessoa, por que é que os atos não são considerados românticos ou não de acordo com os estilos diferentes das pessoas? É porque nos filmes ninguém vai te visitar com um buquê de jogos de video-game na mão e entra em casa para duas semanas e meia de amor, muito menos leva alguém que conheceu na rua Augusta para ver a final do campeonato de futebol no estádio do Morumbi e sai no soco com a torcida organizada e ela vira sua Linda Mulher. Romantismo, na minha opinião, é pré fabricado.
Não sou romântico porque não gosto de andar de mão dada. Suo muito e minhas mãos ficam alagadas como Rio de Janeiro no início de 2011. Se alguém me ligar só pra cantar “I just called… to say… I love you”, eu demito por justa causa depois de ter uma crise de risos de vergonha alheia. Aliás, nem gosto de ficar falando ao telefone, me irrita ouvir de um lado só e não tenho grandes novidades para contar todos os dias. Não gosto do “o que você fez hoje?”, principalmente quando ligam após já termos conversado na internet, pois o assunto já acabou. Não gosto de receber coisas no formato de coração porque tenho medo de médicos e cirurgias, portanto receber um orgão do corpo humano me parece mórbido, nem consigo ver o caminhão de lixo com a propaganda de doação de sangue que fico nervoso. Também não sou chegado à cor rosa, dos presentes cheios de coraçõezinhos e beijinhos no papel do embrulho. As impressoras, na época do dia dos namorados, devem gastar toda a sua tinta magenta só nessas tranqueirinhas que tanto vendem. Não gosto de ser chamado de bebê, amor ou mozão, nem gosto de massagem nos pés porque tenho cócegas, e não vejo graça em cafuné, mas gosto de uma massagem bem feita com final, digamos, mais intimista.
Agora que vocês já acham que sou um monstro, vou me redimir um pouco. Não gosto do que se ”considera” romântico, mas sou romantiquinho à minha maneira. Tenho boa memória para lembrar algumas datas, mesmo que poucas, mas lembro todos os gostos e só levo para sair em restaurantes ou programas que eu sei que irão agradar (mas também lembro do nome dos ex-namorados e sempre quero que todos sejam sequestrados e torturados por 20 anos). Também aprendi a fazer massagem com amigos fisioterapeutas e quiropráticos para poder agradar. Dou os presentes que eram “aquilo que eu queria” e geralmente agrado os pais, os bichinhos de estimação, algumas vezes os amigos (alguns fazem de tudo para invocar comigo). Sou ciumento na dose necessária, não fico cercando ninguém, mas também odeio quando os amigos da turminha ”ninguém é de ninguém” convidam para alguma festa. Não ligo a toda hora, mas não porque eu não quero nem saber o que acontece, e sim porque eu confio que esteja tudo bem (e que esteja se comportando). Mas esse tipo de comportamento não está nos filmes e nem seria um livro best seller que depois seria adaptado para a Julia Roberts encenar. O que vende não é saber fazer escolhas e tentar arrumar os pequenos desvios da vida, o pessoal gosta das histórias de gente que fez tudo errado, desistiu de tudo, jogou todas as suas coisas fora, foi pra Índia, aprendeu a meditar e no final achou um estrangeiro pra casar, de novo.
Por isso eu me encaixo no grupo dos não românticos. Eu não sigo os protocolos. Romântico, para mim, é me dar um jogo de video-game ou um smartphone. Momentos inesquecíveis são em eventos de games, desenhos ou filmes, visitar lojas de computadores e eletrônicos, longas viagens e coisas culturais. Não acho que pensar em programas mais adultos é apenas querer se aproveitar do corpo da minha companhia e namorinho sem isso, para mim, não passa de dois dias. Portanto posso ser classificado, no máximo, como atencioso, interessante, algo assim, mas estou fora do mercado de românticos e não estou criticando seus participantes por isso. Sou apenas um livro que só será publicado em PDF gratuito na internet e, quem sabe, inspirarei um mini seriado num desses canais alternativos, feitos por produtoras e atores mais underground.
Gente!Esqueci o nome do cara que escreveu esse texto.

Por que Gregório de Matos foi do contra?

Gregório nasceu numa família com o poder financeiro alto em comparação a época, empreiteiros de obras e funcionários administrativos (seu pai era português, natural de Guimarães). Legalmente, a nacionalidade de Gregório de Matos era tecnicamente portuguesa, já que o Brasil só se tornaria independente no século XIX. Todos que nasciam antes da independência eram luso-brasileiros.
Em 1642 estudou no Colégio dos Jesuítas, na Bahia. Em 1650 continua os seus estudos em Lisboa e, em 1652, na Universidade de Coimbra onde se forma em Cânones, em 1661. Em 1663 é nomeado juiz de fora de Alcácer do Sal, não sem antes atestar que é "puro de sangue", como determinavam as normas jurídicas da época.
Em 27 de janeiro de 1668 teve a função de representar a Bahia nas cortes de Lisboa. Em 1672, o Senado da Câmara da Bahia outorga-lhe o cargo de procurador. A 20 de janeiro de 1674 é, novamente, representante da Bahia nas cortes. É, contudo, destituído do cargo de procurador.
Em 1679 é nomeado pelo arcebispo Gaspar Barata de Mendonça para Desembargador da Relação Eclesiástica da Bahia. D. Pedro II, rei de Portugal, nomeia-o em 1682 tesoureiro-mor da , um ano depois de ter tomado ordens menores. Em 1683 volta ao Brasil.
O novo arcebispo, frei João da Madre de Deus destitui-o dos seus cargos por não querer usar batina nem aceitar a imposição das ordens maiores, de forma a estar apto para as funções de que o tinham incumbido.
Começa, então, a satirizar os costumes do povo de todas as classes sociais baianas (a que chamará "canalha infernal"). Desenvolve uma poesia corrosiva, erótica (quase ou mesmo pornográfica), apesar de também ter andado por caminhos mais líricos e, mesmo, sagrados.
Frontispício de edição de 1775 dos poemas de Gregório de Matos.
Entre os seus amigos encontraremos, por exemplo, o poeta português Tomás Pinto Brandão.
Em 1685, o promotor eclesiástico da Bahia denuncia os seus costumes livres ao tribunal da Inquisição. Acusa-o, por exemplo, de difamar Jesus Cristo e de não mostrar reverência, tirando o barrete da cabeça quando passa uma procissão. A acusação não tem seguimento.
Entretanto, as inimizades vão crescendo em relação direta com os poemas que vai concebendo. Em 1694, acusado por vários lados (principalmente por parte do Governador Antônio Luís Gonçalves da Câmara Coutinho), e correndo o risco de ser assassinado é deportado para Angola.
Como recompensa de ter ajudado o governo local a combater uma conspiração militar, recebe a permissão de voltar ao Brasil, ainda que não possa voltar à Bahia. Morre em Recife, com uma febre contraída em Angola. Porém, minutos antes de morrer, pede que dois padres venham à sua casa e fiquem cada um de um lado de seu corpo e, representando a si mesmo como Jesus Cristo, alega "estar morrendo entre dois ladrões, tal como ao ser crucificado".

Fonte:.wikipedia

Quem sou eu?

"Eu sei quem sou.
Só eu sei quem sou e mais ninguém!
Ninguém olha meus olhares.
Ninguém ri meus sorrisos.
Ninguém ama meus amores.
Ninguém sente minhas dores.
Ninguém ora minhas preces.
Ninguém chora minhas lágrimas.
Ninguém sente o meu sentir.
Portanto, não me julgue,
não ponha pensamentos no meu ser,
sentimentos em meu coração,
palavras em minha boca,
sem antes viver o meu viver."

(Jorge Luiz Vargas)
* * * 
Quem melhor pra dizer quem sou que eu mesma?Alguém gostaria de se por no lugar de alguém?Que tal começar colocando-se no lugar de um deficiente físico ou visual?Que tal assumir a culpa por alguém?Sai da zona de conforto não é?Quem se habilita a sair da zona de conforto na qual se encontra para viver literalmente a vida do outro, os problemas do outro?Quem?

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Eu desisto!!!!

Olá... achei interessante esse texto.Se fosse meu, eu ainda faria algumas intervenções, mas como a ideia central é bem reflexiva compartilho com vocês o que tive oportunidade de ler.Embora eu saiba que executar o que contem no texto não seja tão fácil, mas quem sabe né?
 
EU DESISTO...
por Thais Cadorim

É isso mesmo, entreguei os pontos, não dá mais, acabou.
Essa frase soa com tanta força, não é?
Mas é verdade, eu desisti mesmo.

De um monte de coisas.

Desisti de reclamar de quem não quer aprender. Decidi me concentrar em quem quer...

E se você olhar bem direitinho, perto de você tem um monte de gente sedenta de conhecimento.

Desisti de tentar emagrecer para ser igual a todo mundo.

Resolvi ter o peso que eu devo ter, por uma questão de saúde, por uma questão de bem estar.

Só isso.

Desisti de tentar fazer com que as pessoas pensem do jeito que eu gostaria que elas pensassem.

Achei melhor buscar respeitar o outro do jeito que ele é.
Imagina se o mundo fosse feito de milhões de pessoas iguais a mim...

Ah, isso ia ser um tormento!

Desisti de procurar um emprego perfeito e apaixonante.

Achei que estava na hora de me apaixonar pelo meu trabalho e fazer dele o acontecimento mais incrível da minha vida, enquanto ele durar.

Desisti de procurar defeito nas pessoas.

Achei que estava na hora de colocar um filtro e só ver o que as pessoas têm de melhor.

Defeito todo mundo acha, quero ver achar qualidades em quem parece não tê-las.

Desisti de ter o celular mais “psico-tecno-cibernético” do mercado. Agora eu só quero um telefone, pra falar.
É muito frustrante comprar o mais novo modelo e dias depois ver que ele já foi superado. É pra isso que a indústria trabalha.
Aproveitei o gancho e apliquei o conceito também a outros produtos: relógio, computador, máquina fotográfica, carro.

Desisti de impor minha opinião sobre tudo.

Decidi que de agora em diante vou ouvir todas as opiniões, mesmo as contrárias, e vou tentar tirar proveito de cada uma delas.

É mais barato compartilhar as opiniões do que brigar pra manter só uma.

Tudo na vida tem seu tempo, e se não acontecer, não era pra acontecer.
Não quer dizer que eu vou “deixar a vida me levar” e parar de correr atrás do que eu acredito, mas não vou me desesperar se eu perder o vôo.
Sei lá o que vai acontecer com o avião...

Desisti de correr da chuva.
Tem coisa mais bacana que tomar banho de chuva?
Há quanto tempo você não sente aquele cheiro de terra molhada?
E se o resfriado chegar, qual o problema? Não vai ser o primeiro nem o último.

Desisti de estudar por obrigação. Agora eu faço da leitura um momento de prazer...
Cadeira confortável, pezão pra cima, um chocolate quente, minha gata ronronando do lado.
Os livros agora ficaram menores e mais fáceis, mesmo que seja a CLT ou a NBR 9004.

Desisti de buscar uma planilha de indicadores toda verdinha.
Os índices são assim mesmo, às vezes melhoram, às vezes pioram. Isso é o mundo real.
Eu não vou deixar de fazer a gestão sobre eles, mas decidi que não vou mais sofrer por isso.
Bons ou ruins eles devem gerar aprendizado e isso é o mais importante.

Desisti de trabalhar para fazer o meu sistema da qualidade ser perfeito.
Eu prefiro mantê-lo sob controle, funcionando, ajudando as pessoas, ajudando os processos, dando resultados, mesmo que aos poucos.
Com essa filosofia eu ganhei um monte de parceiros, ao invés de cultivar inimigos.

Se eu fosse você, desistia também...

Tem um monte de coisas que você faz, carrega e sente, que não precisa.

Pense nisso!!!