terça-feira, 16 de agosto de 2011

Penso, logo existo...será?Papo de professor...

Estavam reunidos alguns colegas de trabalho a pensar acerca de projetos referentes à educação.Parecia até que fazia anos que a gente não se via e falávamos assim como quem se encontra pra tomar, um chopp num barzinho, tomar um sorvete ou um café.
Sorrimos descontraidamente falando sobre temáticas muito interessantes e pertinentes ao instante.Parecia que a filosofia tinha tomado conta do quadro geral, pois ressucitamos das primeiras descobertas à época atual.
Passamos pela Literatura entre outras pautas mais...é como se fôssemos fontes inesgotáveis exarcebados românticos ou às vezes secos racionais.
Algo passou-me pela cabeça e parecia papo de maluco, mas botei em pauta o que sentia...sem exitar por um minuto: 
trabalharíamos o" porquê" de existirmos através dos componentes curriculares pensando na frase que diz que só o fato de pensar já me faz existir.
Vamos ao Português?Eu existo em português, pq sou um sujeito, sou um substantivo próprio, pois tenho nome e às vezes sou um substantivo comum (no sentido de ser pessoa igual a todas as outras);também sou pronome, sou verbo, etc e tal.

Em Matemática eu existo pq sei que sou um, que posso produzir, dar à luz a mais um e por ai vai;
Em Ciências, eu sou matéria e ocupo um lugar no espaço;
Em História eu sou eu pq desde que nasci tenho registro e antepassados que comprovam minha existência;

Em Geografia, com um gps qualquer pessoa pode me localizar, ou através de telefone fixo, celular,rede sociais, etc;
Em Ensino Religioso , para os outros posso ser apenas um átomo, uma célula, mas para Deus eu sou importante, logo existo!
Agora se tem mais coisa que a gente discutiu, nem lembro, mas se vc que lê, quiser acrescentar, pode achegar-se e sua opinião postar...
 
Sentado à beira do caminho (Roberto e Erasmo Carlos)
E só para contrariar ou fazer um paradoxo do que disse acima, posto um vídeo com a música preferida da minha mãe...

Quase acreditei...

Quase acreditei

Quase acreditei
que não era nada,
ao me tratarem como nada.
Quase acreditei
que não seria capaz,
quando não me chamavam,
por acharem que eu não era capaz.
Quase acreditei
que não sabia,
quando não me perguntavam
por acharem que eu não sabia.
Quase acreditei
ser diferente entre tantos iguais,
entre tantos capazes e sabidos,
entre tantos que eram
chamados e escolhidos.
Quase acreditei
estar de fora
quando me deixavam de fora
por que...que falta fazia?
E de quase acreditar adoeci;
busquei ajuda com doutores,
mestres, magos e querubins.
Procurei a cura em toda parte
e ela estava tão perto de mim
Me ensinaram a olhar
para dentro de mim mesmo
e perceber que sou exatamente,
como os iguais que me faziam diferente.
E acreditei profundamente em mim.
E tenho como dívida com a vida
Fazer com que cada ser humano
se perceba, se ame, se admire de si mesmo, como verdadeira
fonte de riqueza.
Foi assim que cresci: acreditando
sou exatamente do tamanho de
cada ser humano.
E por acreditar perdi o medo de dizer, de falar, participar e até de cometer enganos.
E se errar?
Paciência, continuo vivendo, e por isso aprendendo.

PORQUE ERRAR É HUMANO...
(Desconheço o Autor)