segunda-feira, 31 de outubro de 2011

D de Drummond

Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.
Carlos Drummond de Andrade 


Esta segunda-feira, dia 31 de outubro, é um dia muito especial para a literatura brasileira. Um dos nossos maiores poetas, Carlos Drummond de Andrade, ganhou este dia só para ele. Hoje é o "Dia D", o "Dia Drummond", que vai ser comemorado em sete cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Paraty e Itabira), além de Lisboa, em Portugal.
O que os organizadores pretendem é que o "Dia D", dia do aniversário do poeta, seja um dia dedicado à obra dele. A partir deste ano, todo dia 31 de outubro, então, será "Dia D" e vai haver uma vasta programação sobre a obra de Drummond nas várias cidades: exposições com fotos e desenhos dele, filmes sobre o poeta Drummond e leitura de poemas. Na estátua de Drummond, em Copacabana, também deve aumentar o número de visitantes, apesar da chuva.
Drummond tinha até um verso sobre o aniversário, ele dizia o seguinte: ‘O tempo passa? Não passa. São mitos do calendário, tanto ontem, como agora. Teu aniversário é um nascer a toda hora”. 
Fonte:http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/10/carlos-drummond-de-andrade-ganha-dia-d-para-celebrar-sua-obra.html

Bye, bye outubro...

Passarinho da felicidade!!!

POEMINHA DO CONTRA
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

* * * *  
POEMINHA DO POR FAVOR  
Ei!Psiu!Você aí
q pensou em atravancar o meu caminho, 
pare!Olhe e siga... pois,
eu vi primeiro aquele passarinho...

By me 

Pessoal, o mês de outubro vai embora e ressalvando alguns dias, foram dias difíceis.Dias que no outubro do ano que vem existirão novamente... e dias que foram acrescentados esse ano.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

“Have you really ever loved a woman.”

**********

                             Gostar de Mulher...

Em uma exposição de fotografias, ouvi a seguinte frase do fotografo:

“Para fotografar nu feminino,
é preciso gostar de mulher". Eu sorri, porque na minha cabeça aquilo parecia meio óbvio... mas antes que qualquer um fizesse algum comentário, ele completou:

Não se trata de gostar de mulher no sentido sexual, ter tesão pormulher nua,essas coisas. Isso pode ter também. Mas, se trata de gostar de mulher,em um sentido mais profundo.
Gostar do universo feminino.
Observar que cada calcinha é única, tem uma rendinha diferente e ficar entretido com isso- afirmou.

Não basta ser heterossexual, o machão latino.
Para gostar de verdade de uma mulher,são necessários outros requisitos que são raros. Por isso a mulherada anda insatisfeita.
Sensibilidade é fundamental.
Paciência também.

O homem que não tem paciência para escutar a necessidade que a mulher tem de falar, ou sensibilidade para cativá-la a cada dia,
não gosta de mulher. Pode gostar de sexo com mulher.
O que é bem diferente.

Gostar de mulher é algo além.
É penetrar em seu universo, se deliciar com o modo com que ela conta todo o seu dia, minuto por minuto, quando chega do trabalho. Ficar admirando seu corpo, ser um verdadeiro devoto do corpo feminino, as curvas, o cabelo, seios.

Mas também cultuar a sagacidade feminina, sua intuição,admirar seu sorriso, que é muito mais espontâneo que o nosso.

Gostar de mulher é querer fazê-la feliz. Levar flores sem nenhum motivo a não ser o de ver seu sorriso. É escutar pacientemente todas as queixas.
O homem que gosta de mulher não está preocupado em quantas mulheres ele possuiu durante a vida, mas sim,com a qualidade do sexo que teve.

Quantas mulheres ele realizou sexualmente, fazendo-as se sentirem desejadas, amadas, únicas, deusas, na camae na vida. O homem que gosta de mulher,não apenas transa com uma mulher.
Ele penetra não só no corpo, mas na alma, respirando, sentindo,
amando cada pedacinho do corpo, e, é claro, da personalidade.
Gostar de mulher é penetrar em seu universo, não é torná-las cativas, e, sim, libertá-las, admirá-las em sua insuperável liberdade.

domingo, 23 de outubro de 2011

E mais uma de outubro...

A fotografia é para ilustrar não os traços que trago fora do frasco, mas àqueles que são invisíveis aos olhos.
Terça-feira passada perdi meu bisavô aos 95 anos (laço materno) .Um homem lúcido, rígido e muito sábio através da sabedoria intríseca, além da que os anos de vivência acumulam.
Hoje, exatamente aos 23 de outubro de 2004 partia a minha vó(laço paterno) com quem morei até os dez anos de idade.Foi-se jovem.Tinha apenas 79 anos de idade de sabedoria pura!Fôra professora, possuíra somente o 6º ano, pois os pais a diziam que mulheres não precisavam estudar, mas ela era excelente professora e nata!Ensinava Português e Matemática como poucos.Alfabetizou inúmeras pessoas no município em que moramos.Escrevia poemas.Ensinou-me os hinos patriotas(sei todos), tomava-me lições, fazia com que eu fizesse contas de dividir por até 08 números.Não permitia erros, embora eu fosse apenas uma criança entre sete e oito anos.É eu gostava viu?
Que genética boa a que meus antecendentes me deixaram.!Isso sem falar nas histórias de superação nas quais essa mulher permitiu-nos assistir.Os detalhes são grandiosos.Quem sabe um dia em que doa menos eu mencione algumas dessas histórias?
Hoje, quero agradecer...apenas agradecer por estarmos aqui dando continuidade aos sonhos e a vida dessas pessoas, pois se não fossem os mesmos eu também não teria histórias para contar.
Um domingo de extrema paz e uma semana maravilhosa. 
               Mestre não é só quem ensina, mas quem de repente aprende.





















































































sábado, 22 de outubro de 2011

Parabéns meu filho!Você tem uma mãe extremamente dual...

14  anos hoje em 22.10.2011

Porque Eu Sei Que É Amor

Titãs

Porque eu sei que é amor
Eu não peço nada em troca
Porque eu sei que é amor
Eu não peço nenhuma prova

Mesmo que você não esteja aqui
O amor está aqui
Agora
Mesmo que você tenha que partir
O amor não há de ir
Embora

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
Eu peço somente
O que eu puder dar (2x)

Porque eu sei que é amor
Sei que cada palavra importa
Porque eu sei que é amor
Sei que só há uma resposta

Mesmo sem porquê eu te trago aqui
O amor está aqui
Comigo
Mesmo sem porquê eu te levo assim
O amor está em mim
Mais vivo

Eu sei que é pra sempre
Enquanto durar
Eu peço somente
O que eu puder dar (4x)

Porque eu sei que é amor (3x)

* * * * 

Pais E Filhos

Legião Urbana

Estátuas e cofres e paredes pintadas
Ninguém sabe o que aconteceu.
Ela se jogou da janela do quinto andar
Nada é fácil de entender.

Dorme agora,
é só o vento lá fora.

Quero colo! Vou fugir de casa!
Posso dormir aqui com vocês?
Estou com medo, tive um pesadelo
Só vou voltar depois das três.

Meu filho vai ter nome de santo
Quero o nome mais bonito.

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.

Me diz, por que que o céu é azul?
Explica a grande fúria do mundo
São meus filhos
Que tomam conta de mim.

Eu moro com a minha mãe
Mas meu pai vem me visitar
Eu moro na rua, não tenho ninguém
Eu moro em qualquer lugar.

Já morei em tanta casa
Que nem me lembro mais
Eu moro com os meus pais.

É preciso amar as pessoas
Como se não houvesse amanhã
Porque se você parar pra pensar
Na verdade não há.

Sou uma gota d'água,
sou um grão de areia
Você me diz que seus pais não te entendem,
Mas você não entende seus pais.

Você culpa seus pais por tudo, isso é absurdo
São crianças como você
O que você vai ser
Quando você crescer?

* * * *
Tomada por emoções diversas que a própria razão desconhece ou conhece, mas que engasga...no dia em que puder eu conto!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mais uma sobre outubro

                                                           Hamilton Phellipe (sobrinho)
Fazer aniversário é olhar para trás com gratidão e para frente com fé!
Rosaura Gomes
Parabéns Hamilton!Salve 21/10/2011.


sábado, 15 de outubro de 2011

Teacher´s Day

                      Como havia falado em um outro post, outubro é um mês recheado de lembranças boas, coisas que edificam e também coisas tristes, que no dia exato eu conto.Ou talvez nem conte.
                       Hoje é um dia dedicado exclusivamente àqueles que são agentes transformadores , mediadores da mudança que ambicionamos para nossa Nação.E eu poderia citar palavras, frases especiais, pessoas muito especiais que contribuíram para a educação do nosso país, mas prefiro falar da magia que esse profissional tem, mesmo que depois alguém torne-se deputado, médico, presidente ou qualquer coisa e se esqueça disso, mas um dia esse profissional foi essencial em sua, em nossa vida.
                    Nossos primeiros professores são nossos familiares:pais, mães, tios, tias, etc;depois fazemos da escola a extensão de nossa família e adotamos muitas vezes esse fabuloso(a) profissional como mãe, pai...até mesmo o apelidamos de tio, tia.
                   Chegamos ao ensino fundamental II e jogue-me uma pedra quem jamais sentiu-se enamorado(a)por um(a)professor(a)e assim continuamos no ensino médio,graduação, etc.E eu sei porque a gente se sente assim: enamorar-se não é ficar afim, querer o professor, a professora para você...esse profissional exerce um fetiche.Eu sou professora e falo com propriedade disso.Quantas vezes não peguei-me em minhas aulas tentando imitar alguém que já tinha sido meu/minha professor(a)?E como é legal sentar ao lado daqueles que eu admirei (sempre como eterno aprendiz) e hoje ser sua colega?É muito bom!!!!
                  Sabem...eu ensinava em uma escola e tive um aluno que todos os dias estava sentado em um balanço na frente daquela instituição, saudava a todos os professores com muito respeito e quando eu chegava, ele me dizia: professoriiiiiiiiiiiiiiiiiinha!Rsrsrs.Pois é, eu abria um largo sorriso.Quem visse, poderia dizer que aquele adolescente almejava algo de mim,mas não era não!Ele morava com sua vó e a mesma sempre me falava do quanto ele me citava em casa.Talvez não pelo que o ensinasse, pois sou professora de inglês e raramente a garotada (meninos e meninas) animam-se por essa disciplina, mas pela forma que eu os tratava...na época em que tinha um orkut cheguei a ter 600 e alguns alunos adicionados e hoje me realizo em encontrá-los nas redes sociais e de longe observar que eles estão tomando rumo certo, mesmo que nem todos estejam cursando uma faculdade, o fato é que eles deram, estão dando certo na vida.Daquele jeito que cada um possui, ai cito aqui Howard Gardner e suas "Múltiplas Inteligências", pois cada um é cada um e por sermos assim temos aptidões diversas.
                   O garoto que me chamava de "professorinha" não está mais entre nós...fora -lhe tirado o direito de seguir promissoramente os seus sonhos em um beco escuro por causa de alguns trocados que o mesmo levava consigo naquele dia.Triste não?Sim, é triste, mas dizem que as pessoas não morrem, já que permanecem vivas  em nossa memória.E isso já tem entre sete ou oito anos que ele se foi e pois não é que hoje acordei lembrando daquele "professoriiiiiiiiiiiinha"?
                   Nossa!Fui saudosista, mas se fosse falar sobre  os muitos professores pelos quais tenho respeito, admiração ou sobre as experiências vividas como professora, teria que ter começado no dia 1º de outubro, pois venho de uma família tradicional onde essa herança é repassada de geração à geração. E na própria família tenho ótimos exemplares dessa espécie , que hoje dizem estar em "extinção".
                  E homenageando a nós e aos que virão por influência nossa, abaixo postarei alguns trechos de músicas, quem sabe vídeos...hummmmmmmmmmmm!Bom,parabéns a vc que acabou de ler (por culpa de um professor) e a quem também está na profissão.Bjão!
                                                                     *  *   *    *     * 

Professora

Fernando Mendes

Perdido e tão triste entre tantos,
Em um pátio escolar,
Ansioso eu aguardo a saída,
Para vê-la passar,
Tão linda, tão meiga, cheirosa, dengosa,
Eu a quero pra mim,
Sentir o meu corpo em seu corpo,
Num abraço sem fim...
Você passa o tempo escrevendo,
Em um quadro escuro,
Pra que eu possa aprender e guardar pro futuro,
E assim não percebe esse quadro de amor,
Que eu tento expressar...
Professora,
Me ensina essa vida da forma mais certa,
Me abraça, me leva, me mostra a saída,
De você eu preciso pra poder me encontrar...  

* * * *  
Meus tempos de criança
Ataulfo Alves
Que saudade da professorinha
Que me ensinou o beabá
Onde andará Mariazinha
Meu primeiro amor onde andará?

Eu igual a toda meninada
Quanta travessura que eu fazia
Jogo de botões sobre a calçada
Eu era feliz e não sabia 

  Anjos da Guarda (Lecy Brandão)
         To Sir With Love
    * * * *
UM BOM PROFESSOR, UM BOM COMEÇO

A base de toda conquista é o professor
A fonte de sabedoria, o professor
Em cada descoberta, cada invenção
Todo bom começo tem um bom professor

No brilho de uma ferrovia
(um bom professor)
No bisturi da cirurgia
(um bom professor)
No tijolo, na olaria, no arranque do motor
Tudo que se cria tem um bom professor

No sonho que se realiza
(um bom professor)
Cada nova ideia tem um professor
O que se aprende, o que se ensina
(um professor)
Uma lição de vida, uma lição de amor

Na nota de uma partitura, no projeto de arquitetura
Em toda teoria, tudo que se inicia
Todo bom começo tem um bom professor
Tem um bom professor 


A quem lê...uma antecipação:minha vó (in memorian) foi professora sem ter se formado.Era nata!Foi do tempo da palmatória, mas em minha cidade, muitos lembram dela com carinho e alguns anos depois minha prima fez um vídeo com imagens dela com fundo musical da tradução do To Sir With Love...mas aí, é uma outra história né?

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O outubro em minha vida...

Por ser Dia das Crianças e por outras coisas mais... 

Casimiro de abreu

Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar - é lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
- Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!

Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br 

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Oswald de Andrade:um visionário!

São Paulo - “Direito de ser traduzido, reproduzido e deformado em todas as línguas” era a frase que vinha na folha de rosto da edição original do romance Serafim Ponte Grande, do modernista Oswald de Andrade. Com a citação, o escritor paulistano entrava em 1933 na vanguarda das controversas discussões sobre direitos autorais. A mensagem também foi usada para abrir a exposição sobre o autor no Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista.
“Em 1933, ele já era a favor da cultura livre, quase uma ideia do Creative Commons, comenta o curador adjunto da mostra, Cacá Machado. “Hoje em dia, a gente ainda tem resistência a esse tipo de pensamento. Então, isso é muito radical na postura de um homem de cultura, das letras”, acrescenta.
Aberta no último dia 27, a exposição com o título Oswald de Andrade: O Culpado de Tudo usa elementos de linguagem contemporâneos para retratar a vida e a obra, elementos indissociáveis, do artista. “Há uma dimensão poético-literária, um histórico e uma dimensão pouco conhecida que é a ensaísta”, explica Machado.
A inspiração para a organização vem do poema As Quatro Gares, onde o escritor reflete sobre as quatro fases da vida. “Nossa função foi revelar Oswald de Andrade. Foi trazer a literatura dele e, como essa literatura está muito atrelada à sua vida, não tinha como não falar da vida do Oswald”, conta o curador.
Uma existência agitada, de viajante, segundo Machado, fez com que o artista, um dos idealizadores do movimento modernista brasileiro, tivesse reflexões que continuam pertinentes décadas após sua morte. “O Oswald já está pensando em um mundo globalizado, isso na década de 30”, diz, em referência, entre outras coisas, às famosas ideias de antropofagia, base do movimento iniciado em 1922.
Para Oswald, a garantia de sobrevivência da cultura brasileira está na capacidade de entrar em contato com outras culturas e absorvê-las, em um processo de transformação. “Se a gente não assimila o outro nessa relação, a gente cria uma cultura absolutamente egocêntrica”, comenta  Machado. “No mundo em que a gente vive hoje, isso é absolutamente fundamental”.
Colocando esse pensamento em prática, a mostra convidou o grafiteiro Ganu para reproduzir nas paredes da exposição trechos da fase utopista do escritor que, na velhice, passou a se dedicar a reflexões sobre cultura e comportamento. “É como se fossem hieroglifos. Ao mesmo tempo, é uma relação com a rua”, explica Machado. 
Fonte:Jornal do Brasil

Por Drummond

    No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
      Carlos Drummond de Andrade © Graña Drummond        * * * 
      Ainda bem que "tinha uma pedra no caminho"...tinha!E porque houve uma pedra no caminho reflexões ficaram para que, se acaso surjam "outras" já saibamos retirará-las .Rsrsrs

sábado, 8 de outubro de 2011

Homônimos, sinônimos entre tantos outros...

Quem és? - Nada!
O que tens? - Nada!
O que fazes? - Nada!
Então, acaso és um peixe?
Não, sou aquário.

* * * *    

Quem és ? - Tudo!
Que tens? -Tudo! 
O que fazes? - Tudo! 
Então te achas?
Depende...se me esconderes... 
By me

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

By Mário Quintana

Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim.
Nem que... eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu, em algum momento, fui insubstituível.
E que esse momento será inesquecível.
(Mário Quintana)  

Quando puz meu filhote no mundo eu fui insubstituível e isso foi e será inesquecível.
By me

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Àcido em terra árida II

   Cara incompetência...

decência não é o teu forte
nem muito menos um norte
nem algo que "a" conforte

Incompetência é fragilidade 
quem sabe mediocriadade
o gosto da vencibilidade

Minha cara...tens gosto de féu
veneno cruel
impotência de um réu 

E se é sabido de onde tu vens
porque a "ela" convéns
fazes  daquela, refém   

Tu és a criptonita
a feiura explícita
és o que não se explica

És a pergunta que não cala
na boca de quem falha
a praga que atrapalha 

Ainda que na condição de humano
saibamos que ser forte eternamente é lêdo engano
não há quem te deseje ou em ti faça planos...

By me

Tempo,tempo,tempo, tempo




                                           

Oração Ao Tempo

Caetano Veloso

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

domingo, 2 de outubro de 2011

Um insight de felicidade





1.  insight



Significado: O que é insight em psicologia?

Originário, provavelmente, do escandinavo e do baixo alemão, insight é definido na língua inglesa como "a capacidade de entender verdades escondidas etc., especialmente de caráter ou situação" portando um sentido igual a "discernimento" ou "a capacidade para discernir a verdadeira natureza de uma situação", o ato ou o resultado de alcançar a íntima ou oculta natureza das coisas ou de perceber de uma maneira intuitiva.


Exemplo: insight é um termo que começou a ser utilizado, na Psiquiatria Geral, desde o início do século XX, para indicar o conhecimento, pelo paciente, de que os sintomas de sua doença são anormalidades ou fenômenos mórbidos.insight é considerada sinônimo de intuição. A palavra intuição também tem, na sua raiz, a presença do sentido da vista, pois vem do latim intuitio, que significa olhar. É definida como um modo de conhecimento imediato, apreensão direta, sobre o modelo da visão, da realidade das coisas ou da verdade dos conceitos, por oposição ao conhecimento discursivo ou o raciocínio. É "uma apreensão imediata pela mente sem raciocínio". Na intuição, trata-se de uma "visão direta e imediata de um objeto de pensamento atualmente presente ao espírito e apreendido na sua realidade individual", "todo o conhecimento dado de uma vez e sem conceitos" ou ainda, conhecimento sui generis, comparável ao instinto e ao senso artístico, que nos revela aquilo que os seres são em si próprios, por oposição ao conhecimento discursivo e analítico que no-los faz conhecer do exterior".