Apreço
Quem a olha não a vê
Quem a vê não a enxerga
Quem a enxerga não entende
Quem tenta, se surpreende
Parece confusão
Causa ilusão
É livro vivo
Sem livro, vive não
Contém páginas virgens
Embora nem pareça
Não faz esforço
Pra deixar de ser livro besta
Ser esquipática
Não a causa susto
Nem mesmo em ser
Um livro em desuso
Em muito daquele livro
Há um outro ser
Por mais que tente controle
O "ser" quer ser
Esse ser que aparece
Tem muita imaginação
Ou então é outra coisa
Talvez ficção,fixação
Às vezes fixa numa idéia
E nela permanece
E se o livro é desconhecido
O que será que acontece?
E se ler com os olhos da alma?
E a alma conseguir enxergar?
Uma alma que não existe
Aúrea boa, alma boa pra amar
Fez leitura de olho
O olho não viu não
Pois o olho teve pouco tempo
Não teve reação
O olho leu o olho
Sem quê, sem ter razão
O olho ficou triste
Porquê o olho não teve alcance da visão
By me...
Oi gente...esse aí, tá fresquinho saiu no improviso, pois já estava nos recônditos do meu cerebrozinho.Algumas noites ao pôr a cabeça no travesseiro, ficava provocando essa idéia o tempo inteiro.Não preocupem -se em entender...não é dor, aliás a única dor que sinto agora são dores musculares.Se alguém se achar ou se perder , ótimo!Tomara que gostem....será que ainda cabe um vídeo?
Olá Mary!
ResponderExcluir"Quem a ver não a enxerga" A partir do momento que nossa espécie,tiver o "poder" de enxergar além do que vemos,iremos nos encantar com o que os nossos olhos contempla.
Visitar este teu espaço é sempre uma oportunidade de viajar ao um espaço ,não visitado por mim.
Fico grato ,mais uma vez, por nos oferecer mais um manjar textual.
Um abraço!