domingo, 23 de dezembro de 2012


Hummmmmmmmmm,
Amigos, 
Mais um ano chega ao fim.Mais um ciclo se fecha e com ele a insegurança toma conta quando fazemos um balanço do que fizemos em nossas vidas ou em minha vida durante esse tempo.
Dessa forma, resolvi despedir-me desse ano desejando a paz, reconciliação e amizade de todos os que estiveram comigo nesses quase 365 dias. 

Será que valeu a pena?
E ai, 2012 valeu a pena?” Perdi pessoas que eu achava que não viveria sem, E ganhei pessoas que eu nunca imaginei que entrariam em minha vida. Ri até chorar, e chorei como se não fosse mais rir. Amei e desamei. Fui decepcionado, mas também decepcionei. Sonhei ,cai muito, machuquei e me levantei. Senti saudade, morri de saudade, mas também deixei saudade. Disse coisas que não deveriam ser ditas. Me calei quando mais deveria ter falado. Chorei. Ah, como eu chorei! Mas também fiz pessoas chorarem. Briguei, brinquei e me arrependi. Guardei coisas bobas e deixei coisas importantes passar. Algumas vezes fui feliz, outras vezes triste. Me arrependi de coisas que disse, e disse coisas da qual não me arrependo. Xinguei, gritei e perdoei. Errei querendo acertar, e acertei quando achei que tinha errado. Acreditei no “Para sempre” e “Conte comigo”, e também fiz pessoas acreditarem. Prometi coisas que não cumpri, e cumpri coisas que nem ao menos prometi. Perdi e ganhei. Sorri e chorei. Me ergui e desabei. Cresci e amadureci. E então volto a perguntar: “E ai, 2012 valeu a pena?” Valeu muito a pena! E convenhamos que se o tempo voltasse, faria tudo isso outra vez.

Meus desejos para um tranquilo natal e próspero 2013 está bem retratada nessa imagem acima postada.Trata-se de uma foto de uso pessoal.É uma caixa de bombons que me foi ofertada por um colega de trabalho.Quem quiser conhecê-lo melhor é só linkar:https://www.facebook.com/Benallycesar?fref=ts.Ele é acessível.  
Bom, sei que ainda não acabou, pois amanhã é véspera de natal, ainda tem a virada de ano, etc e tal. 
Como disse antes, ganhei e perdi.Realizei sonhos ou ao menos corri atrás para realizá-los.Vivi momentos inesquecíveis, tomadas de decisões importantes, trabalhos gratificantes e como não poderia ser diferente teve espaço para futilidade também.Não gosto dos anos pares, mas esse com certeza senti-me verdadeiramente na roda viva da vida. 
That´s all folks...


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Refletindo sobre profecias entre outras crendices zapeando no mundo virtual, gostei desse texto. E vi a necessidade de compartilhar com amigos.Como diz a autora Yvonne Maggie, há profecias que se autorrealizam...
Vejam o que a autora nos retrata:


O mundo não acabou. Felizmente!!! Mas as conversas que ouvi, nesses últimos dias em que estivemos às vésperas do seu fim, comprovam que o milenarismo – a crença segunda a qual otempo caminha linearmente para o fim – está presente em muitos corações e mentes em pleno século XXI, mostrando que essa forma de pensar não é contraditória com o avanço da ciência e com a modernidade.
Como esta sexta-feira, 21 de dezembro, data em que o calendário maia chega ao fim, continuamos nossas vidas terrestre,  os milenaristas lançaram suas segundas lanças. Uma das explicações para a falha na profecia é a de  que o tal calendário maia não diz que o mundo vai acabar, mas que um ciclo terminou e outro será iniciado.
Mas há profecias que se cumprem por si mesmas, como disse magistralmente o grande sociólogo Robert Merton. Profecias, em princípio, não se cumprem, mas as representações sociais, como prognósticos, digamos assim, se autorrealizam, porque o que é socialmente concebido se torna uma realidade. Robert Merton usou a metáfora da corrida aos bancos. Quando se difunde um boato de que um banco está falindo, os correntistas correm para retirar seus depósitos e a instituição acaba falindo. Cada sociedade inventa ou constrói suas próprias representações. As sociedades complexas convivem com profecias contraditórias e opostas e é difícil, por isso mesmo, conviver e aceitar democraticamente o contraditório.
Assim é que nesse dia em que a profecia milenarista não se cumpriu, estou pensando naquelas que se cumprem por si mesmas.
Eu acreditava, e muitos como eu também acreditavam, que o Brasil fosse um país com forte “ideal” democrático e, portanto, reprimisse o racismo, por ser um sentimento antidemocrático e criminoso. Recente pesquisa sobre o racismo e o preconceito entre crianças de sete anos em escolas confirmou essa representação. Embora as crianças saibam o que é preconceito e racismo e até expressem-nos em xingamentos e depreciações sobre seus coleguinhas de cor escura, consideram esses sentimentos ruins por dois motivos: todos somos iguais porque temos braços, pernas, nariz e boca, ou seja, somos biologicamente iguais, e todos somos filhos de Deus, explicação religiosa para a igualdade entre os seres humanos. Nosso ideal de democracia racial se concretiza, em parte, pois as crianças têm vergonha de demonstrar o seu racismo, reprimindo-o, como se deve fazer com os sentimentos moralmente condenados.
Mas nem todos pensam assim. Muitos veem no racismo brasileiro, envergonhado e reprimido, um sentimento pior do que o do racismo expresso, direto, sem qualquer barreira, segregacionista e legal. Por isso, instituíram leis que visam reforçar a ideia de “raça” para combater o racismo e convenceram os poderes públicos de que esse era o caminho para uma sociedade mais democrática. E, como uma profecia que se cumpre por si mesma,  a ênfase na ideia de “raça” fará com que ela exista e se perpetue.
Este ano, o Supremo Tribunal Federal considerou constitucional por unanimidade, as cotas raciais e com isso, instituiu em nossa história, um Estado de leis raciais. Como um rastilho de pólvora, as cotas raciais, embora consideradas pela maioria da população um recurso falho – porque todos somos iguais ou deveríamos ser iguais – acabaram sendo aplicadas em muitas esferas de nossa vida social, sobretudo para o acesso ao ensino superior e nos concursos públicos. Em breve, os cidadãos brasileiros terão seus direitos integralmente distribuídos segundo sua “raça” – preto, pardo, branco, indígena.
Como os fatos sociais são coisas e representações, e as representações são profecias que se cumprem por si mesmas, o ideal democrático – digo ideal, desiderato, vontade e não realidade – o sentimento de que todos somos iguais, ou deveríamos ser, tinha alguma chance de se tornar, no futuro, plena realidade. A nova profecia, no entanto, substitui esse “ideal” de igualdade pelo desejo de marcar a diferença – pretos, pardos e indígenas são diferentes de brancos e devem ser tratados desigualmente para que a “verdadeira” igualdade se instaure. A velha profecia enfatizava a criminalização do racismo e lutava contra os racistas. A nova profecia diz que o racismo é institucional e não individual e por isso aposta nas leis raciais e na entronização da “raça” no imaginário social.
Se as representações são profecias que se cumprem, em breve o Brasil do ideal democrático e igualitário da profecia antiga será substituído pelo Brasil do ideal da diferença. O novo ideal reforça a ideia de que somos diferentes na essência, de acordo com a cor da nossa pele ou “raça” – brancos, pretos, pardos e indígenas.
Pena! Embora o mundo não tenha acabado hoje, aquele Brasil sonhado no imaginário social brasileiro ao longo do século XX está com os dias contados porque outra profecia se cumprirá por si mesma. Somos agora, legalmente, um  povo dividido em segmentos diversos e não mais um povo único. Essa mudança sabemos que pode ter desfecho perigoso, porque quando o Estado divide os cidadãos por “raça” ela vira uma realidade inelutável.
 * * * 
Isso só faz lembrar-me do ditado q diz que a palavra tem poder.E tem mesmo!O q se diz, o q se ouve e o q se escreve...pior: o q se interpreta! 
By Abusada

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012


Em busca de um homem ideal?


Esse cara é o meu

By Rose Silveira

O cara não pensa em mim toda hora
Mas reclama muito da minha demora
Que está todo o tempo querendo saber
Aonde eu estou, com quem e pq

Se não atendo um telefonema
Já se cria um problema
Esse cara é o meu

O cara que nunca me nega espaço
Esbarra em quem for que interrompa meus passos
Está do meu lado pro que der e vier
Diz ele q não olha pra nenhuma mulher

Por mim ele encara o perigo
Meu melhor amigo
Esse cara é o meu

O cara me ama assim do meu jeito
De cara lavada, diz q não tenho defeito
Não mente pra mim me chamando de amor
Me fala outras coisas, me faz muito favor

Tem raiva de qualquer” infeliz”
Q me deixou cicatriz
Esse cara é o meu

Ele é o cara certo pra dizer
Que merece meu amor e toda prova
Pra enxugar meu pranto não importa ahora
Esse cara é o meu

O cara que nem sempre me espera sorrindo
Nem abre a porta do carro quando eu venho vindo
Me beija na fronte  e eu fico feliz
Por ser tímido nem tudo me diz
Mas sente minha falta e reclama
Ele me ama
Esse cara é o meu...